Jardim construído atrás do Antigo Paço Arquiepiscopal de Braga, hoje Biblioteca Pública e instalações da Universidade do Minho. É um espaço emblemático da cidade, marcado pela variada paleta de cores das plantas anuais dos seus múltiplos canteiros.

Encontra-se junto à ala mais antiga, construída em 1336 a mando do Arcebispo D. Gonçalo Pereira, avô de D. Nuno Álvares Pereira. O edifício ao longo do tempo sofreu várias remodelações, conferindo-lhe uma intrincada planta com diversas alas construídas em várias épocas, que para além da gótica, encontra-se a renascentista, com obras ao longo de todo o séc. XVI dos Arcebispos D. Diogo de Sousa, D. Manuel de Sousa, D. Frei Agostinho de Jesus e finalmente a ala barroca do séc. XVIII de D. José de Bragança.

O seu nome advém da estátua de Santa Bárbara que encima o chafariz do século XVII e que está situado no centro do jardim, aonde acorrem, desde o perímetro, os oito caminhos retos entre os canteiros geométricos de buxo, permanentemente enfeitados com plantas de adorno quase sempre floridas. À miríade de cores e aromas, junta-se o chafariz, os candeeiros e, a oeste, a fachada do antigo Paço Medieval de Braga que, com as suas ameias e a arcaria, complementa harmoniosamente este jardim.