O Largo é conhecido pelos locais como “Campo da Feira”. Aqui realizava-se o grande mercado todos os sábados, que dizem ter sido um dos mais importantes marcados semanais do reino, ocupando diversas praças com aves, cereais, frutas, loiças, vidros, diversidade de tecidos de lã, seda, linho, algodão, ferragens, sendo que a exposição e venda de gado tinha lugar neste local.
Em meados do séc.XIX o Campo da Feira passou a ser um local priveligiado para o comércio. Em 1854 deliberou-se que a Feira dos Porcos e a Feira de Bois iriam ficar definitivamente neste local.

O atual jardim tem, no topo norte, uma fonte, que incorpora a rotunda. É uma obra recente e foi inaugurada no final dos anos 90 do séc.XX.
O belo jardim central de buchos e flores, que se estende até à igreja, vai mudando de cor ao longo das estações do ano, sempre com flores sazonais.
Lá no cimo, avista-se a Montanha da Penha. Ali próximo fica o Teleférico, que nos transporta até ao cimo da montanha.

Do lado esquerdo do jardim, vemos uma praceta com uma fonte, construída em 1856, com duas bicas e ornatos simples. Por detrás há um tanque público comunitário, em granito. Foi construído para dar melhores condições aos habitantes das imediações e a sua construção terminou, igualmente, em 1856. Mesmo ao lado onde corre o rio Selho, que passa por baixo do jardim em direção à Zona de Couros. Aqui se lavava a roupa e conversava-se.

Destacam-se, igualmente, as estátuas em granito dos dos apóstolos S. Pedro e S. Paulo, S. Tiago e S. Bartolomeu, todas de granito.

Ao fundo do largo destaca-se a Igreja de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos. A primeira fundação deste templo é antiga, não se sabendo a data ao certo. A primitiva capela era pequena, tendo sido demolida no início do século XVIII, para dar lugar a outra maior. O corpo principal da igreja foi benzido e aberto ao culto em 16 de Outubro de 1785. A capela-mor só ficou concluída em 1798. As duas torres foram acrescentadas posteriormente. Antecede a igreja uma escadaria, guarnecida de balaustradas de pedra. Decoram a frontaria da igreja as estátuas dos quatro evangelistas.

Desta igreja sai anualmente a procissão dos Santos Passos, na altura da quaresma (antecede a Páscoa). Esta igreja é conhecida localmente por “Igreja de S. Gualter” e está intimamente ligada às Festas da Cidade, que se realizam anualmente, no primeiro domingo de agosto.

Numa das laterias da igreja vemos o Monumento ao Nicolino, uma obra da autoria do artista contemporâneo José de Guimarães, inaugurado em 25 de janeiro de 2008, em homenagem aos seus estudantes de Guimarães. O monumento simboliza o esvoaçar da “capa” que faz parte do traje académico serviu de inspiração ao artista vimaranense e é neste local onde em cada ano é erguido o Pinheiro a assinalar o início das Festas Nicolinas.