Popularmente apelidado de “Museu da Cortiça”, o Museu Santa Maria de Lamas constitui um caso particular na história da Museologia portuguesa do século XX.
Centrado na figura do colecionador (Henrique Amorim) apresenta-se como um projeto que preserva a ideia de transformação de um bem privado – a coleção – numa instituição de benefício público – o museu.
Exibe um acervo único assente em coleções de arte sacra, artes decorativas, estatuária portuguesa, etnografia, ciências naturais, escultura em cortiça/aglomerado de cortiça e arqueologia industrial (maquinaria usada nos primórdios da indústria transformadora de cortiça) que evidencia as potencialidades desta matéria-prima e reflete a identidade da comunidade local.
O Museu de Santa Maria de Lamas é um espaço socialmente ativo, cultural e pedagogicamente relevante, pela evocação de histórias e estórias, contribuindo dessa forma para aprofundar e divulgar o conhecimento do património.