A construção do, então, Salão Recreativo Reguense partiu da iniciativa de um grupo formado por José Vicente Ferreira da Cunha, Manuel Rodrigues Tabau, António Augusto da Fonseca, António Ferraz, Augusto Mendes da Silva, Anastácio Inácio Teixeira, Manuel Loureiro de Almeida e Álvaro Rodrigues da Silva, que no início do século XX, adquiriram duas casas no gaveto da R. da Ferreirinha com a R. Custódio José Vieira, as mandaram demolir e aí edificar o novo teatro. A 27 de Novembro de 1912 surge a primeira notícia de um espetáculo na nova sala tendo o grupo responsável pela construção convidado a Câmara Municipal para assistir a um espetáculo cinematográfico em benefício dos Bombeiros Voluntários.
Arquitetura cultural, revivalista e Arte Nova. Teatro revivalista de planta retangular, com palco, plateia, 1º e 2º balcão, fachadas decoradas com vãos emoldurados por motivos de formas contracurvadas de influência revivalista e Arte Nova. Teatro com frontispício oblíquo resultante do triângulo equilátero que forma para adaptação ao corte da rua; as fachadas, decoradas com vãos emoldurados por motivos de formas contracurvadas estabelecem a transição entre o revivalismo e a Arte Nova. No interior, com balcões em madeira e varandins em gradeamento de metal de perfil convexo, em estilo Arte Nova, formando estruturas leves e ondulantes, dispostas ao longo das paredes, suportados por pilares com capitéis pintados e por elegantes pilastras rematadas por capitéis pintados.
Homologado como IIP – Imóvel de Interesse Público